COMO A NBA PODE SER CRUEL…

O técnico Monty Williams, após a dura derrota para o Sixers: um desânimo só

* Por Lucas Ottoni

Hoje, 08 de novembro de 2012, é um daqueles dias que o torcedor do Hornets gostaria que “voasse” bem rápido. Afinal, como explicar o que se passou na New Orleans Arena na noite anterior? Como esquecer o segundo tempo tétrico da derrota para o Philadelphia 76ers? Como digerir a pior pontuação em um jogo oficial de toda a história da franquia? E o mais intrigante é que os zangões vinham jogando bem, saíram de uma ótima vitória fora de casa sobre o forte Chicago Bulls e estavam recebendo elogios, não só da imprensa como dos torcedores rivais. O duelo de ontem, contra o Sixers, foi transmitido em rede nacional (nos EUA), e o Hornets teve uma bela chance de consolidar o seu bom momento diante das vistas de todo o país. No entanto, a única coisa que se viu foi um jogo tecnicamente fraquíssimo, com uma atuação pífia (para dizer o mínimo) dos donos da casa. É justamente nessas horas que a gente vê como a NBA pode ser cruel…

Lance Thomas foi muito mal

Sim, cruel. O time do Hornets que atuou diante do Sixers não foi nem sombra da equipe que havia impressionado a todos nas três primeiras partidas do campeonato de 2012-13. Os erros ofensivos foram inúmeros (apenas 33.3% de acerto nos arremessos, 23-69), a inexperiência do nosso grupo ficou bem evidenciada, os 24 turnovers saltaram aos olhos (negativamente, é claro) e a incapacidade de escapar da forte marcação do adversário ficou escancarada. Enfim, uma noite tenebrosa, que culminou na pior pontuação da História da franquia em um jogo de temporada regular: 62 pontos. É isso mesmo, 62 pontos, pior da História. O placar do confronto? Pois não: 77 a 62. A baixa produção do time vencedor, o Sixers, também indica que tivemos uma partida digna das piores peladas.

O primeiro tempo – que já havia sido ruim – terminou com a vitória do Hornets, por 37 a 36. E aí veio a segunda etapa para “coroar” um jogo que todos os fãs de basquete desejariam apagar da História. O Hornets voltou para o 3º quarto totalmente fora de sintonia e anotou apenas 10 pontos, eu disse 10 pontos, em 12 minutos! No último período, a equipe foi um pouco menos pior e marcou 15 tentos. Eu não vou citar nomes ou atuações individuais (perdoe-me, Aminu), pois o Hornets foi péssimo como um todo. Sim, é fato que o Philadelphia 76ers defendeu muito bem, mas os zangões demonstraram o pior de seu repertório nos 24 minutos derradeiros. Um terror! Chateado após o jogo, o técnico Monty Williams não conseguiu esconder a frustração com o que viu em quadra: Eu só acho que faltou conhecimento e experiência (aos jogadores) de como lidar com os rigores da NBA. Você teve sucesso em Chicago. Então, você chega em casa e você acha que vai ser o que for. Nós não demonstramos a mesma força e energia características da nossa equipe“, disse ele. O Monty falou, e eu concordo.

* Confira aqui o Box Score (com vídeos) da partida contra o Sixers

Enfim, foi uma noite para ser esquecida. Como também é para ser esquecida a imagem do Anthony Davis sentado no banco de reservas, totalmente apto a jogar e sem poder exercer a sua profissão. “Grande” política de concussão da NBA! Trata-se o basquete como se ele não fosse um esporte de contato! E quem se volta contra esse absurdo acaba multado, o que é ainda pior. Outro que não atuou foi o ala-armador Austin Rivers, com uma entorse no dedo indicador esquerdo. Sorte para ele, que escapou da noitada vexatória.

Austin Rivers e Anthony Davis não atuaram contra o Sixers

OBS 1: Em 2011, a NBA determinou uma nova política voltada para “proteger” jogadores com suspeita de concussão. Algo parecido com o que se faz na NFL (a liga profissional de futebol americano), onde os contatos costumam ocorrer de forma muito mais traumática do que no basquete. De acordo com essa política, o jogador deve ser afastado das quadras – por tempo indeterminado – para passar por uma bateria de exames e ser acompanhado por um médico contratado pela liga. Só após ser aprovado nesses exames, o atleta é liberado para jogar. No caso de Anthony Davis, ele foi atingido involuntariamente no rosto pelo próprio companheiro (Austin Rivers), mas sem maiores consequências. O ala-pivô só não está jogando porque a liga não permite.

OBS 2: Parece que o Anthony Davis terá condição de jogo nesta sexta-feira, contra o Bobcats. Aí está uma bela notícia dentro de um post nada animador, não é mesmo?

Para terminar este texto amargo, é preciso salientar que a nossa campanha é 2-2 e que não há necessidade de uma “caça às bruxas”. A equipe que jogou ontem acabou entrando para a História da franquia – mas de forma negativa -, com os míseros 62 pontos. Aconteceu, não há como voltar atrás e o melhor a se fazer agora é caminhar para frente. O Hornets ainda tem 78 jogos aí para encarar. O jeito é esquecer o que passou e olhar adiante. GO HORNETS!!!

No vídeo abaixo, os highlights da derrota dos zangões:

* Clique aqui e leia o pós-jogo do blog At The Hive (em inglês)

* HORNETS VS BOBCATS: O próximo duelo dos zangões acontece nesta sexta-feira (09/11), às 23h (horário de verão – Brasília), contra o time de Charlotte, na New Orleans Arena. É hora de voltarmos a vencer em casa, vocês não acham? Eu acho.

* AS SURPRESAS!: Demorou mais que o previsto, mas eu fui soltando as atualizações aos pouquinhos, via Twitter e Facebook do BH. Confiram aí a História, o Elenco, os Destaques e os Calouros do Hornets (todos atualizados!). E comentem, né? Obrigado.

* SÁBIA FRASE: Nada como um dia após o outro…

A VIRADA NO FIM DE SEMANA: 2-1

Greivis Vasquez liderou o Hornets e anotou 18 pontos na vitória sobre o Bulls

* Por Lucas Ottoni

Na última quarta-feira, o New Orleans Hornets iniciou a temporada 2012-13 da NBA jogando muito bem, mas acabou derrotado em casa pelo fortíssimo San Antonio Spurs. Só que bastou um fim de semana para que o registro de 0-1 se transformasse em 2-1. Mantendo o bom nível da estreia, os zangões superaram o Utah Jazz e o Chicago Bulls para saírem vitoriosos de seu primeiro back-to-back (jogos em dias consecutivos) no campeonato. Eu vou falar rapidamente sobre ambos os triunfos fazendo uma análise geral a respeito do time nas duas partidas. Então, vamos lá

Na última sexta-feira (02/11), o Hornets recebeu o Utah Jazz e teve de cortar um dobrado para arrancar a vitória na New Orleans Arena: 88 a 86. O jogo seguiu equilibrado até o fim, com as duas equipes se alternando no placar. Os zangões não faziam uma boa marcação no perímetro, o que possibilitava os arremessos de três pontos muitas vezes certeiros do ala Gordon Hayward e do ala-armador Randy Foye (até o ala-pivô Paul Millsap acertou um chute de longe que quase nos complicou!). Além disso, o time do Jazz apanhou alguns rebotes ofensivos que poderiam ter definido o confronto. Mesmo com as dificuldades impostas por um adversário com jogadores mais altos, o Hornets se superou e conseguiu arrancar o resultado na base da raça. A poucos segundos do fim, as equipes empatavam em 86 a 86, quando o armador venezuelano Greivis Vasquez arquitetou uma linda jogada e finalizou com precisão para nos dar o primeiro triunfo em 2012-13. Confiram – no vídeo abaixo – o lance que decidiu o duelo a nosso favor:

Além da cesta vitoriosa de Vasquez, outro fato que chamou a atenção foi a saída do ala-pivô Anthony Davis ainda no primeiro tempo da partida. Ele recebeu uma cotovelada involuntária do companheiro Austin Rivers, colocou as mãos no rosto e foi para o vestiário com suspeita de concussão. Não voltou. E o Hornets teve de arrancar a vitória sem o seu jogador mais talentoso: 1-1.

Os nossos destaques diante do adversário de Salt Lake City foram o armador Greivis Vasquez (duplo-duplo, com 13 pontos e 10 assistências), o ala-pivô Ryan Anderson (19 pontos e 6 rebotes), o pivô Robin Lopez (19 pontos e 7 rebotes) e o ala Al-Farouq Aminu (15 pontos, 8 rebotes e 2 roubos).

* Confira aqui o Box Score (com vídeos) da partida contra o Jazz

Um dia depois (03/11), lá em Chicago, o Hornets se apresentou sem Anthony Davis diante do – até então invicto – Bulls. A equipe da casa vinha de uma vitória expressiva sobre o promissor Cleveland Cavaliers na noite anterior (115 a 86), e muitos pensavam que os zangões seriam apenas a próxima vítima. Ledo engano. Atuando em um ritmo fortíssimo no início da partida, o Hornets logo abriu 10 a 2 no placar. No entanto, os pedidos de tempo técnico do treinador Tom Thibodeau surtiram efeito, o Bulls equilibrou o duelo e conseguiu virar o marcador no 2º quarto. Só que dois arremessos certeiros do armador Greivis Vasquez da linha dos três pontos deixaram o Hornets em vantagem antes do intervalo: 46 a 44.

No segundo tempo, os visitantes conseguiam se manter na frente ao longo da partida, e o Bulls não encontrava um jeito para reagir. E assim foi até o fim. O Hornets obteve uma surpreendente vitória, lá dentro de Chicago: 89 a 82. É certo que o Bulls não contou com o seu principal jogador, o armador Derrick Rose, que está lesionado. Mas a equipe da Louisiana também não tinha Anthony Davis e Eric Gordon. E então? Qual foi o segredo para a nossa vitória? Simples, uma defesa fortíssima. Conhecido por armar sistemas defensivos eficientes, o técnico do Bulls, Tom Thibodeau, provou de seu próprio veneno diante dos zangões. Dessa vez, quem brilhou foi o treinador Monty Williams, e o Hornets limitou o rival a apenas 33% de suas tentativas de arremessos. O trio de grandalhões formado por Robin Lopez, Ryan Anderson e Jason Smith se alternava defendendo o nosso garrafão com muita competência, enquanto o armador Greivis Vasquez e o ala Al-Farouq Aminu davam poucos espaços para os “chutes” de longa distância. E o mais interessante é que todos também contribuíram no ataque – como vocês podem reparar no parágrafo abaixo. Portanto, o Hornets venceu jogando um basquete muito solidário: 2-1.

No vídeo abaixo, os highlights da vitória dos zangões em Chicago:

Os nossos principais destaques diante do Chicago Bulls foram o armador Greivis Vasquez (18 pontos e 6 assistências) e o ala-pivô Ryan Anderson (duplo-duplo, com 12 pontos e 13 rebotes), além dos gigantes Robin Lopez e Jason Smith (ambos com 16 pontos – Lopez também anotou 4 bloqueios).

* Confira aqui o Box Score (com vídeos) da partida contra o Bulls

É claro que nós ainda temos uma longa jornada pela frente, e que os altos e baixos irão acontecer. Afinal, assim é a NBA. Mas o time do Hornets vem jogando muito bem e deixando uma excelente impressão nesse início de temporada. Não há vaidades, e os caras acreditam mesmo no que estão fazendo. Que continuem assim! GO HORNETS!!!

* ANTHONY DAVIS: Após deixar o jogo no primeiro tempo contra o Jazz, ele não enfrentou o Bulls e deve ficar mais alguns jogos afastado. O ala-pivô do Hornets está com suspeita de ter sofrido concussão, e a nova política da NBA para esses casos prevê que o atleta precisa passar por uma bateria de exames afim de provar que o problema não retornará. Assim sendo, Davis não está liberado para voltar a jogar e precisa do aval de especialistas da liga. O jeito é aguardar um desfecho rápido para isso, pois o craque faz muita, muita falta ao nosso time. Aliás, o técnico Monty Williams não gostou nada da notícia…

* ERIC GORDON: De 4 a 6 semanas afastado. O motivo? “Algum tipo de problema” no joelho operado. Ele disse que precisa fortalecer e reabilitar o local (ora, será que não poderia ter feito isso nas férias?), mas nada é muito claro. Enfim, o fato é que o cara está fora de ação até meados de dezembro. E o comprometimento dele com o time? É outro ponto que também não está claro. Nem um pouco.

* AUSTIN RIVERS: O garoto é talentoso e infiltra bem. Contudo, não pode jogar como armador (ainda). Ele não sabe cadenciar o jogo, se afoba em muitos lances e tem sentido enorme dificuldade ao encarar o basquete profissional. Só para resumir, o filho do Doc está cru para a NBA. Mãos à obra, sr. Monty…

JORNADA RUMO AO SUCESSO

* Por Lucas Ottoni

A frase que ilustra o título deste post eu peguei emprestada do amigo Kaio Kleinhans, do blog New Orleans Hornets Brasil. Em um comentário deixado aqui no BH, o cara mandou bem e escreveu o seguinte: “… poderiamos ter ganho (do Spurs), mas esse foi apenas o primeiro passo, de uma longa jornada, ate o sucesso“. Mais perfeito que isso, impossível. A frase retrata exatamente o momento do Hornets. Somos um time que está trabalhando e que não poupará esforços para melhorar e atingir um alto nível. A caminhada está apenas começando, mas as projeções são as melhores possíveis. Aliás, para corroborar com a frase do Kaio e o momento do time, nada melhor que o vídeo bacana ali de cima. Confiram lá, pois vale a pena!

Daqui a pouco, às 22h (horário de verão – Brasília), o Hornets volta à quadra para a sua segunda partida na temporada 2012-13 da NBA. A nossa rapaziada irá enfrentar o Utah Jazz, na New Orleans Arena. Os visitantes estrearam com vitória no campeonato (sobre o Dallas Mavericks) e estão motivados. Contudo, se repetirmos a boa atuação que tivemos diante do Spurs, o 1-1 será inevitável. GO HORNETS!!!

* Clique aqui e leia o pré-jogo (com enquete) do blog New Orleans Hornets Brasil

OBS: No post de ontem, eu disse que teríamos uma surpresa para vocês hoje. Na verdade, a surpresa ainda não chegou, mas está a caminho. Eu irei anunciá-la no Twitter do BH a qualquer momento. Fiquem ligados!

“ELES SERÃO ASSUSTADORES”

Foto do Tony Parker abrindo o post?! Sim, há um motivo…

* Por Lucas Ottoni

O jovem time do Hornets teve uma atuação animadora estreando na temporada 2012-13 da NBA, mas não deu. Acabamos derrotados pelo forte e experiente San Antonio Spurs, ontem, lá na New Orleans Arena. Restando 50 segundos para o fim, os zangões venciam por 95 a 94, mas o armador francês Tony Parker acertou um “chute” de três pontos para virar o placar. Mais calejada, a equipe texana apertou a marcação, induziu os anfitriões ao erro e saiu de quadra com uma vitória suada: 99 a 95. Há motivos para decepção? Nenhum. A verdade é que o Hornets jogou muito bem na noite de Halloween, apresentou uma boa defesa, jogadas rápidas em transição e brindou o público presente na Colmeia (aliás, mais uma vez nós vimos assentos vazios) com belos lances como esse:

Falando sobre a partida, o Hornets chegou a liderar o placar por 11 pontos no 2º quarto, e iria para o intervalo vencendo por 10, se o limitado ala-pivô Matt Bonner não tivesse acertado um arremesso de três no estouro do cronômetro (é a única coisa que esse sujeito sabe fazer dentro de uma quadra de basquete, azar o nosso). Depois, tivemos aquela tradicional queda de rendimento no 3º quarto e permitimos a virada do Spurs. Mas nos reencontramos no jogo e levamos a disputa equilibrada até o fim, quando a experiência e a frieza dos texanos falaram mais alto. Eu poderia ficar aqui lamentando a ausência do Eric Gordon – que continua dizendo que está com o joelho ruim e não tem previsão para atuar – ou poderia dizer que fulaninho jogou bem ou que sicrano  foi mal. Só que eu prefiro exaltar o bom trabalho que fizemos ontem. O renovado time do Hornets perdeu “só” para a equipe de melhor campanha do Oeste na temporada passada, que chegou a ficar mais de 20 partidas sem perder, que varreu o ótimo Los Angeles Clippers de Chris Paul e Blake Griffin nos playoffs e que possui o treinador que é aclamado por muitos como o melhor da NBA (Gregg Popovich). Então, não tem como lamentar nada e nem apontar culpados para essa derrota, que era tão esperada quanto aceitável. Perdemos, mas jogamos um ótimo basquete. E isso é o importante aqui. Somos 0-1, mas deixamos uma impressão muito positiva. Que venha o próximo duelo…

* Confira aqui o Box Score (com vídeos) da partida contra o Spurs

Pensa que acabou? Nada disso! A gente precisa destacar os elogios que o pessoal da ESPN – que transmitiu o jogo para o Brasil – direcionou ao jovem time do Hornets. Em especial, o comentarista Eduardo Agra. Isso é muito legal e enche de alegria os fãs dos zangões aqui na Pátria Amada. Os mais elogiados foram o nosso ala-pivô fantástico Anthony Davis (21 pontos e 7 rebotes), o ala Al-Farouq Aminu – que teve uma atuação surpreendente! – (17 pontos, 7 rebotes, 3 assistências, 2 roubos e 3 bloqueios) e o armador Greivis Vasquez (13 assistências, uma mais linda que a outra). Os grandalhões Jason Smith (como eu gosto desse cara!), Ryan Anderson e Robin Lopez também foram citados. Mas o melhor, eu deixo para o final. Vejam o parágrafo abaixo

Após o jogo, o excelente armador Tony Parker, um dos destaques do Spurs (23 pontos e 6 assistências), disse o seguinte: “Ele (Anthony Davis) é muito talentoso, e eles (Hornets) serão assustadores nos próximos 2 ou 3 anos“. Pronto, encerro por aqui.

No vídeo abaixo, os highlights da estreia dos zangões:

* ERIC GORDON: O que falar desse sujeito? Após o jogo de ontem (ele foi vaiado pelo público, quando a sua imagem apareceu no telão do ginásio), o cara disse que está muito frustrado por causa do joelho que ainda o limita, mas que está ansioso para jogar pelo Hornets e fazer parte do nosso futuro de sucesso. Perfeito, não é mesmo? Mas olhem o que o jornalista John Hollinger escreveu em seu chat: “Algo não está certo lá (em New Orleans), com certeza. É extremamente raro um treinador basicamente dizer em voz alta que os médicos pensam que o cara está bem, mas que ele ainda não vai jogar“. Tirem as suas próprias conclusões…

* AUSTIN RIVERS: Diferentemente do restante do time, o garoto não fez uma boa estreia ontem. Ele parecia nervoso e se cobrava demais quando errava. Contudo, ele quer jogar. A gana, o profissionalismo e a ética de trabalho do rapaz são invejáveis e deveriam servir de exemplo outros jogadores, não é mesmo? Vale lembrar que ele machucou o mesmo tornozelo em dois jogos diferentes na última semana, mas fez questão de estrear com o time e de dar a sua contribuição em quadra. Portanto, é merecedor de todos os elogios.

* Leia aqui o pós-jogo do site Spurs Brasil

* TIM DUNCAN: Como joga esse ala-pivô do Spurs! Aos 36 anos, ele continua em excelente nível e mostra que, de fato, é um dos maiores alas-pivôs da NBA em todos os tempos. Ontem, contra o nosso Hornets, (infelizmente!) foram 24 pontos, 11 rebotes, 3 assistências e 3 bloqueios. Um monstro!

* OUTRA NOVIDADE: Amanhã é dia de jogo dos zangões, né? Então, teremos um post rápido e uma surpresinha para vocês. Aguardem!

NOITE DE ESTREIA E DE NOVIDADE!

O Hornets está pronto para as travessuras em pleno Halloween. Te cuida, Spurs!

* Por Lucas Ottoni

E aí? Vocês repararam em algo diferente aqui no Brazilian Hornet? Pois é… Estamos de cara nova! O blog está visualmente mais bonito, com novo banner, novas cores e muito mais interativo, vocês não acham? O projeto de mudança já vinha sendo idealizado há algum tempo, mas faltava justamente isso (tempo!) para que a coisa se concretizasse. E não há dia melhor para uma novidade do que hoje, não é mesmo? Afinal, daqui a pouco, às 22h (horário de verão – Brasília), lá na New Orleans Arena, o nosso Hornets realizará a sua tão aguardada estreia na temporada 2012-13 da NBA (em noite de Halloween nos EUA). E o adversário será ninguém menos que o fortíssimo e velho conhecido San Antonio Spurs. Um jogão! E o melhor de tudo é que a peleja terá transmissão para o Brasil através do canal ESPN. Então, eu não preciso nem dizer (mas digo mesmo assim): lugar de fã do Hornets hoje à noite é em frente à telinha! Rumo ao 1-0!!!

* Clique aqui e leia o pré-jogo do site Spurs Brasil

Bem, como o tempo (sempre ele!) anda curto, eu vou colocar aí embaixo o roster dos zangões que iniciará o campeonato e – para não dizerem que eu fico em cima do muro – dar os meus palpites em relação ao futuro do nosso time nessa longa jornada que começa logo mais. E ficaremos nisso. Confiram o nosso roster:


OBS: Desconsiderem os gloriosos Solomon Alabi, Dominique Morrison e Chris Wright. Eles foram dispensados e não fazem mais parte do elenco do Hornets.

* Veja aqui o calendário de jogos do New Orleans Hornets

Bem, agora eu vou dar os meus pitacos a respeito da nossa equipe para a temporada 2012-13. Aliás, eu observei algumas previsões de outros sites e blogs, e o pessoal realmente não está levando muita fé no Hornets. Então, é aquilo: “se eu não me valorizar, quem é que irá?“. Confiram aí os palpites e previsões do BH:

– Campanha na temporada regular: entre 35 e 45 vitórias (de um total de 82 jogos)

– Melhor das hipóteses: 8º lugar do Oeste (playoffs)

– Pior das hipóteses: 13º lugar do Oeste

– MVP do time: Anthony Davis

– MIP do time: Greivis Vasquez

– “Bust” do time: Eric Gordon

– All-Star Weekend: Anthony Davis e Austin Rivers (calouros)

– ROY: Anthony Davis receberá o prêmio

– COY: Monty Williams será um dos cinco melhores técnicos em 2012-13

– Executivo do Ano: Dell Demps receberá o prêmio

OBS: Para quem não sabe, MVP é o jogador mais valioso, MIP é o jogador que mais evoluiu, “Bust” é a decepção, ROY é o calouro do ano e COY é o treinador do ano.

Pronto, eu creio que já está de ótimo tamanho. E aí, amigos? Vocês concordam ou discordam dos meus pitacos? Eu esqueci de destacar alguém em especial? Opinem aí embaixo, nos comentários! Vamos debater!

Um bom jogo para todos nós! E que a estreia seja vitoriosa! GO HORNETS!!!